VEJA conversou com três dos maiores caçadores de exoplanetas, William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy. Eles vasculham a galáxia em busca de resposta para a seguinte questão: estamos sozinhos?
William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy. Certamente, esses não são nomes muito conhecidos. Contudo, se um planeta idêntico à Terra for encontrado num futuro próximo, a descoberta provavelmente será assinada por um deles. Por quê? A ciência já confirmou a existência de 767 exoplanetas, como são chamados os mundos fora do Sistema Solar. Mais da metade deles foi descoberta por esses três astrofísicos. Eles operam os mais modernos instrumentos, dentro e fora da Terra, para responder à seguinte questão: estamos sozinhos no universo?
A caçada por exoplanetas começou como um movimento teórico na década de 1970, ganhou força na década seguinte e deslanchou de vez em 1995, quando o astrofísico suíço Michel Mayor encontrou um exoplaneta orbitando uma estrela parecida com o Sol, o 51 Pegasi b, feito inédito até então. Desde então, vários equipamentos foram construídos para encontrar esses mundos distantes.
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