terça-feira, 4 de junho de 2013

Kappa Coronae Borealis – sistemas planetários orbitando uma estrela subgigante



(Eternos Aprendizes) Nossos métodos de detecção de exoplanetas têm seus limites. A técnica de velocidade radial apresenta excelentes resultados nas regiões internas dos sistemas planetários, mas torna-se ineficiente à medida que observamos regiões mais afastadas da estrela central. Por outro lado, a técnica de imagem direta é o reverso – é bem mais fácil ver um exoplaneta se este é grande e está afastado da sua estrela primária. Assim, é natural que nós necessitamos aproveitar as melhores informações fornecidas por cada método disponível para caracterizar um sistema planetário. O problema é que as imagens diretas de exoplanetas ainda são raras e algumas classes de estrelas, particularmente as estrelas da classe A, tornam difícil o uso da técnica de velocidade radial por causa do jitter e outros problemas inerentes a estes objetos.

Se você quer ter uma visão mais apurada de uma estrela de massa intermediária para buscar exoplanetas ou um disco de escombros, um método interessante a usar parece ser o estudo de estrelas “aposentadas”, que se encontram no ramo das subgigantes no diagrama de taxonomia estelar de Hertzsprung-Russell.

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