quarta-feira, 11 de junho de 2014

Nova técnica permite determinar massa de exoplanetas quando os demais métodos falham


(Eternos Aprendizes) Até junho de 2014, os cientistas já detectaram a existência de quase 1.800 exoplanetas em mais de 1.100 sistemas extrasolares. Para determinar se estes mundos distantes são potencialmente habitáveis, precisamos conhecer sua massa. Tal informação pode ajudar os cientistas a discernir se o exoplaneta é feito de gás ou rocha e outros materiais que suportam a vida.

Entretanto, infelizmente, as técnicas atuais para estimar a massa exoplanetária são limitadas. A velocidade radial é o principal método usado pelos cientistas: análise das pequenas oscilações na órbita da estrela à medida que é puxada pela força gravitacional do exoplaneta. Com essas medidas os cientistas podem derivar a relação da massa entre o exoplaneta e sua estrela hospedeira. Para exoplanetas muito grandes, com o tamanho de Netuno ou maiores, ou para corpos menores como a Terra, orbitando muito próximo de estrelas brilhantes, a velocidade radial funciona relativamente bem. Infelizmente, a técnica tem menos sucesso com exoplanetas menores que orbitam relativamente afastados de suas estrelas, tal como a Terra o faz.

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