Até se encontrar vida no espaço vai levar algum tempo. Até lá os cientistas procuram planetas que reúnam as condições ideais e onde a vida tenha deixado marcas. Um português destaca-se nessa ciência.
(Observador - Portugal) O espaço continua a ser um tema quente da ciência, em especial a procura de vida fora do sistema solar. Era-o há cerca de 20 anos, quando Nuno Santos escolheu fazer o doutoramento no Observatório Astronómico de Genebra, em França. Era-o dez anos depois quando Amaury Triaud fez o mesmo. E continua a sê-lo.
A primeira descoberta de um planeta a orbitar uma estrela semelhante ao Sol – a estrela 51 Pegasi – aconteceu em 1995. Pouco tempo depois Nuno Santos defendia a tese de mestrado em astrofísica e preparava-se para escolher o tema do doutoramento. Contactou Michel Mayor, um dos responsáveis pela descoberta, e rumou para a Suíça.
“A procura por sistemas planetários a orbitar outras estrelas que não o Sol, especialmente a busca de planeta semelhantes à Terra, é um dos maiores objetivos científicos, tecnológicos e filosóficos do nosso tempo”, lê-se na página do Observatório de Genebra. “Cerca de metade dos planetas conhecidos e a grande maioria dos pequenos planetas semelhantes à Terra foram identificados nos últimos anos pelos investigadores do Departamento de Astronomia da Universidade de Genebra.”
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