Os pesquisadores combinaram dados de dois telescópios espaciais. Com o Kepler foi possível observar a faixa visível da luz, mas ainda não dava para determinar se as manchas brilhantes eram nuvens ou calor. Por isso os especialistas aproveitaram também as informações do Spitzer, que detectou a faixa infravermelha.
O cruzamento dos resultados apontou para a presença de nuvens altas na região Oeste do Kepler-7b, contrastando com o céu limpo no Leste. Os dados da pesquisa foram aceitos para publicação no periódico “Astrophysical Journal Letters”.
- Observando o planeta com o Spitzer e o Kepler por mais de três anos, pudemos produzir um mapa com uma resolução muito baixa deste gigante gasoso – disse Brice-Olivier Demory, coautor do trabalho e pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) à BBC.
Mapas de temperatura de planetas orbitando outras estrelas já tinham sido publicados por astrônomos, mas esta é a primeira que eles conseguem determinar a posição das nuvens numa região tão distante. O melhor entendimento acerca da atmosfera de exoplanetas (como são chamados os que ficam além do Sistema Solar) é considerado importante para a busca de outros que sejam parecidos com a Terra em tamanho e composição.
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Tempo parcialmente nublado em Kepler-7b (Mensageiro Sideral - Folha)
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